terça-feira, 29 de maio de 2012

Elson Farias, poeta amazonense


Nasceu no interior do Amazonas, em Roseiral, município de Itacoatiara, no dia 11 de junho de 1936. Ao mudar-se para Manaus integrou-se ao movimento de renovação das letras representado pelo Clube da Madrugada, tornando-se um de seus principais membros.

Ingressou, mais tarde, na Academia Amazonense de Letras, da qual é o atual presidente e ocupa a cadeira 12, que tem como patrono Olavo Bilac, integrou-se também ao Instituto Geográfico e Histórico do Amazonas e ao Clube de Poesia e Crítica de Brasília.
Com alguns companheiros fundou em Manaus a União Brasileira de Escritores do Amazonas, tendo sido seu primeiro presidente. Foi diretor do Departamento de Cultura, transformando-o na Fundação Cultural do Amazonas, da qual foi o primeiro superintendente.
Exerceu, ainda, em diferentes oportunidades, as funções de secretário de Estado da Educação e Cultura e da Comunicação Social. Agora, aposentado do serviço público, dedica-se integralmente a literatura e aos trabalhos da Academia Amazonense de Letras. Seus trabalhos no domínio da poesia, prosa e ficção, ensaio e literatura infanto-juvenil, expressam temas da Amazônia, a paisagem do homem, os mitos e a natureza.
Elson Farias é um dos poetas mais representativos da literatura amazonense, precursor e renovador da poesia de conteúdo telúrico do Modernismo regional.
Em 2000, inspirado no filho José Eugênio, o Zezé, e baseado na vivência de sua própria infância no interior da Amazônia, escreve as estórias destinadas ao público infanto-juvenil da série 'Aventuras do Zezé na Floresta Amazônica'.
Em 2007 lançou o livro infanto-juvenil 'Manaus do Rio Negro, a Capital da Floresta'.

Principais obras do autor:
 Barro verde. Manaus, União dos Estudantes do Amazonas, 1961; Estações da várzea. Manaus, Ed. Sérgio Cardoso, 1963; Três episódios do rio. Manaus, Ed. Sérgio Cardoso, 1965; Ciclo das águas. Ma­naus, Governo do Estado do Amazonas, 1966; Dez canções primitivas. Manaus, ed. do au­tor, 1968; Um romanceiro da criação. São Paulo, Monumento, 1969; Do amor e da fábula. Rio de Janeiro, Ar­te nova, 1970; Imagem. Rio de Janeiro, Conquista/Academia Amazonense de Letras,1976; Roteiro lírico de Manaus em 1900. Ma­naus, Governo do Estado do Amazonas,1977; Made in Amazonas. Manaus, Puxinun,1978; Palavra Natural. Brasília, Clube de Poesia e Crítica, 1980; Romanceiro. Manaus, Puxirum, 1985; Balada de Mira-anhanga. Manaus, 1993, A destruição adiada , Manaus, 2002; Memórias Literárias.  Manaus, Valer, 2005.

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