Nasceu no interior do Amazonas,
em Roseiral, município de Itacoatiara, no dia 11 de junho de 1936.
Ao mudar-se para Manaus integrou-se ao movimento de renovação das
letras representado pelo Clube da Madrugada, tornando-se um de seus principais
membros.
Ingressou,
mais tarde, na Academia Amazonense de Letras, da qual é o atual presidente e
ocupa a cadeira 12, que tem como patrono Olavo Bilac, integrou-se também ao
Instituto Geográfico e Histórico do Amazonas e ao Clube de Poesia e Crítica de
Brasília.
Com
alguns companheiros fundou em Manaus a União Brasileira de Escritores do
Amazonas, tendo sido seu primeiro presidente. Foi diretor do Departamento de
Cultura, transformando-o na Fundação Cultural do Amazonas, da qual foi o
primeiro superintendente.
Exerceu,
ainda, em diferentes oportunidades, as funções de secretário de Estado da
Educação e Cultura e da Comunicação Social. Agora, aposentado do serviço
público, dedica-se integralmente a literatura e aos trabalhos da Academia
Amazonense de Letras. Seus trabalhos no domínio da poesia, prosa e ficção,
ensaio e literatura infanto-juvenil, expressam temas da Amazônia, a paisagem do
homem, os mitos e a natureza.
Elson
Farias é um dos poetas mais representativos da literatura amazonense, precursor
e renovador da poesia de conteúdo telúrico do Modernismo regional.
Em 2000,
inspirado no filho José Eugênio, o Zezé, e baseado na vivência de sua própria
infância no interior da Amazônia, escreve as estórias destinadas ao público
infanto-juvenil da série 'Aventuras do Zezé na Floresta Amazônica'.
Em 2007
lançou o livro infanto-juvenil 'Manaus do Rio Negro, a Capital da Floresta'.
Barro
verde. Manaus, União dos Estudantes do Amazonas, 1961; Estações da várzea. Manaus, Ed. Sérgio Cardoso,
1963; Três episódios do rio. Manaus,
Ed. Sérgio Cardoso, 1965; Ciclo das águas.
Manaus, Governo do Estado do Amazonas, 1966; Dez
canções primitivas. Manaus, ed. do autor, 1968; Um romanceiro da
criação. São Paulo, Monumento, 1969; Do amor
e da fábula. Rio de Janeiro, Arte nova, 1970; Imagem. Rio de Janeiro, Conquista/Academia
Amazonense de Letras,1976; Roteiro lírico de
Manaus em 1900. Manaus, Governo do Estado do Amazonas,1977; Made in Amazonas. Manaus, Puxinun,1978; Palavra Natural. Brasília, Clube de Poesia e
Crítica, 1980; Romanceiro. Manaus,
Puxirum, 1985; Balada de Mira-anhanga.
Manaus, 1993, A destruição adiada , Manaus,
2002; Memórias Literárias. Manaus,
Valer, 2005.
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