OS
MOVIMENTOS ECOLÓGICOS
Nos países desenvolvidos, que se constituem
como “sociedade de consumo”, a poluição tende a alcançar graus elevados. A
publicidade intensa voltada para os lucros
das
empresas, convida as pessoas a consumirem cada vez mais. As embalagens de
plástico, lata ou papel tornam-se mais importantes que o próprio produto. A
moda se altera rapidamente para que novos produtos possam ser fabricados e
lançados no mercado. A cada ano que passa as mercadorias são feitas para
durarem cada vez menos, para não diminuir nunca o ritmo de crescimento: um
automóvel hoje é fabricado para durar no máximo quinze anos; as habitações
construídas atualmente têm duração muito menor que as do passado e o mesmo se
pode dizer das roupas, além de vários outros produtos.
Mas é justamente nesses países
desenvolvidos que os movimentos ecológicos, as reivindicações populares por um
ambiente melhor estão mais avançados. Isso porque a tradição democrática nessas
nações é mais antiga e mais forte. Uma das principais formas de se avançar com
a democracia, hoje, consiste em lutar por uma melhor qualidade de vida, o que
já vem ocorrendo com as associações de consumidores, que lutam por seus
direitos, com as organizações de moradores, que reivindicam certas melhorias em
seus bairros ou lutam contra a instalação de alguma indústria poluidora, etc.
Além disso, os cidadãos de certos
países exigindo - e, em boa parte, conseguindo - a aprovação de leis que
combatam a poluição e facilitem os processos judiciais contra empresas que
poluem o ambiente. Tudo isso leva os governos desses países desenvolvidos -
que, normalmente, têm uma certa preocupação com eleições e votos - a se
voltarem para a questão do meio ambiente, com planos de reurbanização de certas
cidades, com a intensificação da fiscalização sobre as empresas poluidoras e
com alguns tímidos projetos de reflorestamento ou preservação das poucas matas
originais que restam.
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